terça-feira, 26 de outubro de 2010

LIÇÃO 04 - A IGREJA ORGANIZADA

Comentaristas: Damaris  Ferreira da Costa
                            Verônica Araujo
                            Telma Bueno

Texto bíblico   1 Corintios 12.12,14-20

Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. 

Objetivos após a aula seu aluno deve entender asdiversas funções eclesiásticas,  bem como reconhecer que cada membro recebe de Deus  dons e talentos para servir a igreja de Cristo.


Introdução

Seguindo a seqüência de estudos sobre a igreja de Cristo, estaremos na lição 04 abordando o tema: A Organização da igreja. O Senhor Jesus não apenas edificou a sua igreja na Terra, mas também estabeleceu-a de forma organizada.

I-A organização da igreja

A primeira vez que o Senhor mencionou sua igreja, foi em conversa com Pedro.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt. 16:18 

Todas as citações nos não a idéia que a igreja é um corpo vivo, formado por todos os lavados e redimidos no sangue de Cristo, sendo Ele o cabeça. 

ESTA IGREJA SE EXPRESSA DE DUAS MANEIRAS:

1) Igreja Universal, ou como é chamada por alguns Igreja invisivel

Composta de todos os santos, de todas as eras e localidades. 

“A universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus” Hb.12:23a e, 

2) Igreja Local  ou visível

Esta fazem parte os santos vivos de uma mesma localidade.

“A igreja de Deus que está em Corinto”. 1Co 1:2a.

Sendo assim, entendemos que como Igreja Universal ela é um organismo vivo, atuante, é o corpo de Cristo, como igreja local  ela também é uma organização.

II- No serviço do mestre

Quando Jesus partiu para o Pai e estabeleceu a sua igreja na Terra. O objetivo principal era que os seus discípulos continuassem a sua obra na terra, anunciando o evangelho.

Com a volta de Jesus para a glória a igreja seria o seu representante neste mundo, por isso mesmo a igreja é identificada como o corpo de Cristo.

De forma semelhante ao corpo humano, que possui muitos membros com funções distintas, isso ocorre na igreja, Cristo é o cabeça e a igreja o seu corpo, com  muitos membros e funções diferentes.

Na lição anterior vimos que Deus concede dons aos homens, nesta lição vemos que alguns destes dons é justamente para que a sua igreja possa ser edificada, isto de forma organizada.
O Senhor através do Espírito Santo concedeu a igreja dons, não somente dons espirituais, mas também Ministeriais.

III- As diversas funções eclesiásticas

Em Efésios quatro, Paulo nos disse que quando Jesus deixou esta terra, Ele deu dons aos homens. Estes são chamados dons ministeriais.

Efésios 4.11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.

Estes Cinco ministérios são também chamados “Os dons da  ascensão de Cristo,” porque eles foram dados “quando Ele ascendeu nas alturas.”

Os dons ministeriais são:
§  Apóstolos
§  Profetas
§  Evangelistas
§  Pastores
§  Mestres 

VEJAMOS ESPECIFICAMENTE CADA MINISTÉRIO:

APÓSTOLOS

O título “apóstolo” se aplica a certos líderes cristãos do NT. O verbo apostello significa enviar alguém em missão especial como mensageiro e representante pessoal de quem o envia. O título é usado para Cristo (Hb 3.1), os doze discípulos escolhidos por Jesus (Mt 10.2), o apóstolo Paulo (Rm 1.1; 2 Co 1.1; Gl 1.1) e outros (At 14.4,14; Rm 16.7; Gl 1.19; 2.8.9, 1 Ts 2.6,7).

O termo “apóstolo” era usado no NT em sentido geral, para um representante designado por uma igreja, como, por exemplo, os primeiros missionários cristãos. Logo, no NT o termo se refere a um mensageiro nomeado e enviado como missionário ou para alguma outra responsabilidade especial (ver At 14.4,14; Rm 16.7; cf. 2 Co 8.23; Fp 2.25)

Eram homens de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com poder para defrontar-se com os poderes das trevas e confirmar o Evangelho com milagres. Cuidavam do estabelecimento de igrejas segundo a verdade e pureza apostólicas. 

Eram servos itinerantes que arriscavam suas vidas em favor do nome de nosso Senhor Jesus Cristo e da propagação do evangelho (At 11.21-26; 13.50; 14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e de oração, cheios do Espírito (ver At 11.23-25; 13.2-5,46-52)

Apóstolos, no sentido geral, continuam sendo essenciais para o propósito de Deus na igreja. Se as igrejas cessarem de enviar pessoas assim, cheias do Espírito Santo, a propagação do evangelho em todo o mundo ficará estagnada. Por outro lado, enquanto a igreja produzir e enviar tais pessoas, cumprirá a sua tarefa missionária e permanecerá fiel à grande comissão do Senhor (Mt 28.18-20).

O termo “apóstolo” também é usado no NT em sentido especial, em referência àqueles que viram Jesus após a sua ressurreição e que foram pessoalmente comissionados por Ele a pregar o evangelho e estabelecer a igreja (e.g., os doze discípulos e Paulo). Tinham autoridade ímpar na igreja, no tocante à revelação divina e à mensagem original do evangelho, como ninguém mais até hoje. O ministério de apóstolo nesse sentido restrito é exclusivo, e dele não há repetição. Os apóstolos originais do NT não têm sucessores.

PROFETAS

Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).

O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do Espírito, para encorajar o povo de Deus a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava. Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).

A função do profeta na igreja incluía o seguinte: (a) Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3). (b) Devia exercer o dom de profecia. (c) Às vezes, ele era vidente (cf. 1 Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21,10,11). (d) Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.

O caráter e solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem: (a) zelo pela natureza da igreja (Jo 17.15-17; 1 Co 6.9-11; Gl 5.22-25); (b) profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniqüidade (Rm 12.9; Hb 1.9). (c) profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2 Co 11.12-15); (d) dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1 Co 15.3,4; 2 Tm 3.16; 1 Pe 4.11); (e) interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).

A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).

Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito (2 Tm 3.1-9; 4.3-5; 2 Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).

EVANGELISTAS

No NT, evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, i.e., as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16).
 
Filipe, o “evangelista! (At 21.8), claramente retrata a obra deste ministério, segundo o padrão do NT, (a) Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.4,5,35). (b) Muitos foram salvos e batizados em água (At 8.6,12). (c) Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malignos acompanhavam as suas pregações (At 8.6,7,13). (d) Os novos convertidos recebiam a plenitude do Espírito Santo (At 8.14-17).

O evangelista é essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixar de apoiar e promover o ministério de evangelista cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de Deus. Tornar-se-á uma igreja estática, sem crescimento e indiferente à obra missionária. A igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista e tem amor intenso pelos perdidos, proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 2.14-41).

PASTORES

Os pastores são aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Também são chamados “presbíteros” (At 20.17; Tt 1.5) e “bispos” ou supervisores (1 Tm 3.1; Tt 1.7).

A tarefa do pastor é cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local (1 Ts 5.12; 1 Tm 3.1-5), ser um exemplo da pureza e da sã doutrina (Tt 2.7,8), e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina (Hb 12.15; 13.17; 1 Pe 5.2). Sua tarefa é assim descrita em At 20.28-31: salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja. Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1 Pe 2.25; 5.2-41).

Segundo o NT, uma igreja local era dirigida por um grupo de pastores (At 20.28; Fp 1.1). Os pastores eram escolhidos, não por política, mas segundo a sabedoria do Espírito concedida à igreja enquanto eram examinadas as qualificações espirituais do candidato.

O pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que deixar de selecionar pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente do Espírito (ver 1 Tm 3.1-7). Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo (ver At 20.28-31). Haverá distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão abandonados (2 Tm 1.13,14).

Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus (1 Tm 4.6-14-16; 6.20.21). Muitos se desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (2 Tm 4.4). Se, por outro lado, os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e da são doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da piedade (1 Tm 4.6,7).

DOUTORES OU MESTRES

Os mestres são aqueles que têm de Deus um dom especial para esclarecer, expor e proclamar a Palavra de Deus, a fim de edificar o corpo de Cristo (Ef 4.12).

A missão dos mestres bíblicos é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o evangelho que lhes foi confiado (2 Tm 1.11-14). Têm o dever de fielmente conduzir a igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos apóstolos, e nisto perseverar.

O propósito principal do ensino bíblico é preservar a verdade e produzir santidade, levando o corpo de Cristo a um compromisso inarredável com o modo piedoso de vida segundo a Palavra de Deus. As Escrituras declaram em 1 Tm 1.5 que o alvo da instrução cristã (literalmente “mandamento”) é a “caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Tm 1.5). Logo, a evidência da aprendizagem cristã não é simplesmente aquilo que a pessoa sabe, mas como ela vive, i.e., a manifestação, na sua vida, do amor, da pureza, da fé e da piedade sincera.

Os mestres são essenciais ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeita, ou se descuida do ensino dos mestres e teólogos consagrados e fiéis à revelação bíblica, não se preocupará pela autenticidade e qualidade da mensagem bíblica nem pela interpretação correta dos ensinos bíblicos. A igreja onde mestres e teólogos estão calados não terá firmeza na verdade. Tal igreja aceitará inovações doutrinárias sem objeção; e nela, as práticas religiosas e idéias humanas serão de fato o guia no que tange à doutrina, padrões e práticas dessa igreja, quando deveria ser a verdade bíblica.

Autor:  Diversos
Fonte:  Bíblia de Estudo Pentecostal

Conclusão

Tanto o dons espirituais como os dons ministeriais foram dados a igreja com o único objetivo a edificação do corpo de Cristo, e a obra do ministério; conforme o apostolo Paulo declara em sua epistola aos  efésios.

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, (Ef 4.11,12)

LIÇÃO 03 - OS DONS DA IGREJA


Comentaristas: Damaris  Ferreira da Costa
                            Verônica Araujo
                             Telma Bueno

LIÇÃO  03 - OS DONS DA IGREJA

Texto bíblico 1 Coríntios 12.1,7-11

Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

Objetivos após a aula seu aluno devera:
1.     Entender, que temos a necessidade de buscarmos os dons do Espírito Santo
2.     Listar; conhecer os nove dons do Espírito Santo, mencionado na 1ª carta aos Coríntios.

Introdução

Estudaremos hoje a lição 3, os dons do Espírito Santo. O assunto é extenso, mas a lição esta bem dividida  nos 5 tópicos, o que a torna simples de apresentar, visto que o tempo de aula é extremamente  pequeno se faz necessário dominar os assunto dos tópicos e assim apresentá-los de forma sucessiva, tirando as possíveis duvidas dos alunos. O que também torna desnecessário alguns acréscimos, visto que o comentário da lição esta explicado.

I- Dons do Espírito Santo, presentes para a igreja.

- O batismo com o Espírito Santo, a chamada “segunda bênção”, é apenas o primeiro degrau da manifestação do poder do Espírito Santo na Igreja. Depois do revestimento do poder, também chamado de “dom do Espírito Santo” (cf. At.2:38; 10:45), o Senhor deixa à disposição uma série de dádivas para que Seu povo possa eficazmente cumprir as tarefas cometidas à Igreja até que o Senhor Jesus volte para buscá-la. São os “dons do Espírito Santo” que o Espírito reparte particularmente a cada crente como quer (I Co.12:11).

- Os dons espirituais são chamados, no original grego, de "charismata", palavra que significa "graças", ou seja, os dons espirituais são dádivas, são favores imerecidos que Deus concede aos homens que estão dispostos a servi-LO e que, por obediência, já alcançaram o batismo com o Espírito Santo. A verificação do significado da palavra "charismata" é muito importante, pois demonstra, de forma cabal, que os dons espirituais são concessões divinas, decorrem do exercício da Sua infinita misericórdia, não havendo, portanto, qualquer merecimento, qualquer mérito por parte daqueles que são aquinhoados pelo Espírito Santo com um dom espiritual. O dom espiritual é concedido não porque alguém seja mais espiritual ou melhor do que outro, mas em virtude da soberana vontade do Senhor. Quem o diz não somos nós, mas a própria Palavra de Deus: "Mas um só mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer." (I Co.12:11).

Fonte: Dr. Caramuro Afonso Francisco
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Assim de forma simples podemos compreender , que os dons do Espírito Santo, são dotações e capacitações sobrenaturais, que Jesus concede a sua Igreja, através do Espírito,  Santo , afim de que  Igreja  seja edificada, e sua obra  seja ampliada.

II- Deus, o autor dos presentes

O Reino de Deus é poder, a fonte desse poder é o próprio Deus, para constituir este Reino foi dado dons aos homens. Mas o que significa ter ou receber dons? Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, a pessoa recebe o Poder para se tornar filho de Deus (Jo 1.12). Para nós os Pentecostais, cremos não só no enchimento do Espírito Santo,  para geração do fruto, como também no batismo com o Espírito Santo (Lc 24.48,49; At 1.4,5,8). 

O batismo como Espírito Santo, é uma promessa do Pai, Jesus comunicou aos seus discípulos que eles receberiam poder ao receber o batismo com o Espírito Santo. É o Espírito Santo, quem transmite o poder de Deus por intermédio dos Dons espirituais. Os canais pelos quais o Espírito Santo revela o poder de Deus são os dons, que pela instrumentalidade dos homens que os recebem e fazem bom uso deles (1Co 12.7-11).

A palavra dom vem do grego, “charisma”, entendemos que o batismo com o Espírito Santo é um dom, pois capacita a pessoa para o serviço (1Co 12.7; 2Co 10.4,5). Ao ser batizado com o Espírito Santo, o crente recebe uma nova dimensão de vida, vindo daí uma visão espiritual maior, e, incentivos para buscar bênçãos  e se aprofundar na comunhão com Deus (Fp 3.12,13; 1Co 14.2,28; 1Co 14.4,15,17). O Espírito Santo não é recebido por méritos e nem existem métodos para recebê-lo, não existe datas ou locais específicos e nem postura corporal exigida.

O que existe são condições, como: arrependimento, obediência, busca ardente, com perseverança e desejo ardente para recebê-lo. A igreja é a plataforma do Espírito, o lugar onde se expõe os planos de governo (Mt 21.42,43; At 14.22; Mc 16.15-20). É o Espírito Santo quem administra a Palavra, as missões, a separação de obreiros, as lideranças, as responsabilidades sociais etc., para tal ele equipa a igreja com vários dons.

Fonte: Pr Jair Rodrigues

Tiago 1:17  Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.

III - Presentes para igreja nos dias atuais

No Credo das Assembléias de Deus no Brasil, acha-se mui explícita a crença nos dons concedidos pelo Espírito Santo: "Cremos na atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais". Através desta verdade, ressurgida na Rua Azusa em Los Angeles, no início do século passado, os pentecostais vêm anunciando o evangelho completo de nosso Senhor Jesus Cristo em todo o mundo: Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo, concede dons, e vem outra vez.

O falso ensino dos cessacionistas. Deduzem, erra da mente, que os dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de acordo com a geografia daqueles dias, já ha via chegado aos confins da terra (At 1.8; 13.47). A Bíblia anula esse falso ensino. Interpretando equivocadamente as Escrituras, eles citam 1 Coríntios 13.8: "mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão (... )”. 

Eles se esquecem do versículo l0 que afirma: "Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado". Todavia, essa "era perfeita" ainda não começou; quando chegar, "então, veremos face a face" (v.12).

Os dons prometidos profética e historicamente. De conformidade com a profecia de Joel, o derramamento do Espírito Santo e a distribuição dos dons espirituais, seriam mais intensos nos últimos tempos (Jl 2.28,29). Em Jerusalém, no Dia de Pentecostes, esta profecia cumpriu-se parcialmente (At 2.16-18). Desde então continua a cumprir-se onde quer que o evangelho seja ouvido e crido.

Em nossos dias, o derrama mento do Espírito recomeçou em 1906, na Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos da América, sob a liderança de William Joseph Seymour (1870-1922). Este pastor era metodista, oriundo do Movimento da Santidade, e filho de pais batistas de origem africana. Desde então, o pentecostalismo expandiu-se, chegando ao Brasil em 1910. No momento, a Assem bléia de Deus no Brasil já começa a comemorar o seu primeiro cente­nário, que teve início em 1911.

IV- Quantos e quais os dons

Embora o comentário da lição apenas liste 9 dons do Espírito, existem outros alem destes:
Estes dons estão divididos em outra categoria, os chamados dons ministeriais, os comentários apenas relatam os dons espirituais.

Os dons espirituais estão a disposição de todos os crentes que assim com zelo buscam o dom, já os dons ministeriais são dados a aqueles que são chamados  especificamente para trabalharem na obra de Deus.

PODEMOS DIVIDIR OS DONS ESPIRITUAIS EM TRÊS CATEGORIAS, A SABER:

1- Dons de poder:  fé, dons de curar, operação de maravilhas

São dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas efetuem demonstrações sobrenaturais do poder divino, com a realização de milagres, de maravilhas e de coisas extraordinárias, que confirmem a soberania de Deus sobre todas as coisas e a Sua presença no meio da igreja. São evidências da onipotência divina no meio do Seu povo.

2- Dons de ciência: palavra da sabedoria, palavra da ciência, dom de discernir os espíritos

São dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas revelem mistérios ocultos aos homens, com a tomada de atitudes e condutas que evidenciem que Deus sabe todas as coisas e que nada Lhe fica oculto. São evidências da onisciência divina no meio do Seu povo.

3- Dons de elocução ou de fala: variedade de línguas, interpretação de línguas e profecia

São dons dados pelo Espírito Santo para que as pessoas sejam instrumentos da voz do Senhor, para que o Espírito Santo demonstre que Se comunica com o Seu povo. São evidências da onipresença divina no meio do Seu povo, uma presença que nos faz descansar e que nos traz edificação.

V- A finalidade dos dons na igreja

Os dons são dádivas concedidas por Cristo com a finalidade de aperfeiçoar os santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, a fim de que os crentes atinjam a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, o nível de varões perfeitos, a medida da estatura completa de Cristo (Ef.4:12,13). Vemos, portanto, que os dons ministeriais têm, por finalidade, trazer maturidade espiritual aos crentes, prepará-los convenientemente para o exercício das tarefas cometidas pelo Senhor a cada um deles.

Fonte: Dr. Caramuru Afonso Francisco

Conclusão

Os dons espirituais foram dados a igreja para que os crentes pudessem ser aperfeiçoados,  ate que cheguem  a um amadurecimento espiritual.

Assim, quando chegar aquele grande dia, seremos semelhantes a Ele.

domingo, 24 de outubro de 2010

LIÇÃO 02- O ESPÍRITO SANTO E A IGREJA

Comentaristas: Damaris  Ferreira da Costa
                            Verônica Araujo
                             Telma Bueno

Texto bíblico  Atos 2.1-4, 16. 17

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda casa em que estavam assentados.  E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

Objetivos  após a aula seu aluno deverá  entender a necessidade de buscar o poder do Espírito Santo, bem como reconhecer que o Espírito Santo continua operando na igreja.

Introdução

Estamos dando seqüência a 2 lição deste trimestre, nesta ocasião estudaremos o Espírito Santo e a igreja.

I-A promessa de Jesus

A promessa do Espírito Santo  realizada por Jesus, se deu dias antes de sua morte no calvário, Jesus anunciava que estava próximo a sua partida para o Pai, contudo não deixaria os discípulos só.

Quando Jesus disse aos seus servos que enviaria um outro consolador. Este Consolador não ficaria em carne , em forma humana como Jesus, mas em Espírito.  

“Não vos deixareis órfãos. 

No sentido humano ser orfão é ser abandonado, ou perder pai ou mãe, mas no sentido espiritual é não deixar sozinho, com a vinda do Consolador eles e nós hoje seriamos preenchidos com a habitação do Espírito Santo fazendo de nós um templo (1 Co 3.6) Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?.

Aqui está o grande mistério Jesus está conosco na forma do Espírito Santo.
Após a sua morte e ressurreição, a promessa é retificada, de forma mais clara.

Atos 1:8  Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.

A promessa teve o seu devido cumprimento no dia de Pentecostes.

II- O dia de pentecostes

Para os judeus Pentecostes era uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo junto com eles os pagãos amigos e prosélitos. Assim eram oferecidas as primícias das colheitas no templo.

A festa também era conhecida como a festa das setes semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no qüinquagésimo dia. Daí surgiu o nome Pentecostes, que significa “qüinquagésimo dia”.

No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinqüenta dias depois da a páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo: todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas. As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo. No Cenáculo, desde a fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor de Cristo.

Fonte: http://www.mundodastribos.com/o-que-e-pentecostes-dia-de-pentecostes.htm

III- Prontos para a tarefa  

Embora muitos crentes hoje usam o batismo com o Espírito Santo, para demonstrações externas de poder na igreja,  o principal objetivo do Senhor em dar esta dádiva, é capacitar os crentes para realizarem a sua obra.

No livro de atos dos apóstolos vimos como isso se sucedeu os discípulos após a morte do Senhor, estavam amedrontados, se escondendo das autoridades judaicas, contudo era necessário cumprir a ordem de Jesus, de irem por todo o mundo anunciando o reino de Deus.
A vida do apostolo Pedro é um exemplo disto, antes do batismo, Pedro, negou ao Senhor, temendo os judeus, porem após  ser batizado, foi revestido de coragem, e ousadia, na sua pregação mais de 3 mil almas aceitaram a fé em Jesus.
 
Cheio do Espírito Santo, Pedro não temeu por sua vida, nem, mesmo quando o Rei Herodes o mandou prender afim de matá-lo.

Os mesmo se deu com os demais discípulos, diante da grande perseguição que se levantou em Jerusalém naqueles dias, a igreja orou ao Senhor,  e Deus os encheu do Espírito Santo, a bíblia relata que eles passaram a anunciar ao Senhor  com coragem e ousadia.

Nos dias atuais, muitos se queixam que não se vê freqüentemente o batismo com Espírito Santo na igreja, mas o fato é que muito não o buscam  no sentido de querer ser revestido de poder, afim de realizar a obra de Deus. Não é por outro motivo, senão a realização da obra do Senhor.

IV- O batismo com o Espírito Santo

O Reino de Deus é poder, a fonte desse poder é o próprio Deus, para constituir este Reino foi dado dons aos homens. Mas o que significa ter ou receber dons? Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, a pessoa recebe o Poder para se tronar filho de Deus (Jo 1.12). Para nós os Pentecostais, cremos não só no enchimento do Espírito Santo,  para geração do fruto, como também no batismo com o Espírito Santo (Lc 24.48,49; At 1.4,5,8).

O batismo como Espírito Santo, é uma promessa do Pai, Jesus comunicou aos seus discípulos que eles receberiam poder ao receber o batismo com o Espírito Santo. É o Espírito Santo, quem transmite o poder de Deus por intermédio dos Dons espirituais. Os canais pelos quais o Espírito Santo revela o poder de Deus são os dons, que pela instrumentalidade dos homens que os recebem e fazem bom uso deles (1Co 12.7-11).

A palavra dom vem do grego, “charisma”, entendemos que o batismo com o Espírito Santo é um dom, pois capacita a pessoa para o serviço (1Co 12.7; 2Co 10.4,5). Ao ser batizado com o Espírito Santo, o crente recebe uma nova dimensão de vida, vindo daí uma visão espiritual maior, e, incentivos para buscar bênçãos  e se aprofundar na comunhão com Deus (Fp 3.12,13; 1Co 14.2,28; 1Co 14.4,15,17). O Espírito Santo não é recebido por méritos e nem existem métodos para recebê-lo, não existe datas ou locais específicos e nem postura corporal exigida.

O que existe são condições, como: arrependimento, obediência, busca ardente, com perseverança e desejo ardente para recebê-lo. A igreja é a plataforma do Espírito, o lugar onde se expõe os planos de governo (Mt 21.42,43; At 14.22; Mc 16.15-20). É o Espírito Santo quem administra a Palavra, as missões, a separação de obreiros, as lideranças, as responsabilidades sociais etc., para tal ele equipa a igreja com vários dons.

Fonte Pr. Jair Rodrigues

V- O Espírito Santo em nossos dias 

O Espírito Santo está presente logo no inicio da criação, já falamos que ele é antes do inicio junto com Deus. Ele aparece ai como poder organizador da natureza criada, seu papel principal é protegê-la. Quando Deus disse façamos o homem, ele esta dirigindo a outras pessoas alem dele e estas pessoas são Jesus o verbo e o Espírito Santo, que é quem revela esta expressão para nós.

Em todo o AT, o Espírito Santo, dirigiu aqueles que foram chamados por Deus para realizarem a sua obra. A primeira coisa que Deus faz quando quer usar alguém é enchê-lo de seu Espírito Santo, sendo assim não há duvida de sua ação no AT. Nos tempos antigos, acontecia algo muito diferente de hoje período da graça, quando uma pessoa era usada pelo Espírito Santo era de forma esporádica. O Espírito vinha sobre a pessoa no momento exato e se retirava assim que a obra fosse realizada ou caso a pessoa se rebelasse contra Deus (At 28.25; Is 63.9-11).

Os exemplos que temos é que os homens da antiguidade realizaram grandes obras, todavia quando o Espírito Santo se retirava nada faziam dignos de nota. Sansão é um exemplo disto, só voltou a fazer algo digno quando se concertou com Deus, mesmo que tenha morrido junto com os filisteus. Davi quando foi ungido por Samuel, O Espírito Santo se apoderou dele e o preparou para execução do trabalho. Quando ele pecou perdeu o gozo pleno da salvação, ele já não podia ser o mesmo (Sl 51.1-4). O rei Davi sabia que sem o Espírito santo seria impossível realizar algo que fosse digno.

Davi foi restaurado (Sl 51.10-13), já podia outra vez, louvar a Deus com a ajuda do Espírito Santo. Pois sem ele nada se pode fazer que agrade ao Senhor (Jo 15.5). O Espírito Santo agiu em todo o AT, inspirando os profetas para proclamar o nascimento do Salvador. Seria impossível conhecer e compreender a obra da redenção idealizada em Deus, se não houvesse a revelação do Espírito Santo, desde o inicio da criação (Ef 1.3-7). 

No NT, a manifestação do Espírito Santo, não é de forma esporádica como foi no AT, Simeão, cheio do Espírito proclamou que Cristo é a Salvação preparada por Deus a todos os povos (Lc 2.25-32). Ele consagrou a João, o Batista, para preparar o caminho do Senhor. Jesus foi gerado no ventre de Maria por virtude do Espírito Santo (Mt 1.20), Ele se manifestou no dia do batismo de Jesus e tomou posse santificando a humanidade de Cristo (Mt 3.16), em seguida o consagrou para o trabalho que veio realizar. Jesus como homem foi dependente do Espírito Santo em tudo, como homem Jesus não podia ser Onisciente, Onipresente ou Onipotente. Assim como não podia também conhecer os pensamentos, tudo acontecia devido ao Espírito  Santo (Jo 4.6; 11.6,7; 8.26-29; 5.30).

Finalmente vemos a operação do Espírito Santo na glorificação de Jesus, segundo alguns comentaristas a festa pode ter durado quarenta dias, analisando em linguagem humana (At 1.3; 2.1-4). Não sabemos o que de fato aconteceu se o Salmo 24 é uma alusão a esta festa? O que sabemos é que para a vinda do Espírito Santo, sobre o seu povo no NT, havia uma condição pré-estabelecida por Deus (Ex 17.5,6; Nm 20.7,8; 1Co 10.4). A rocha ferida derramaria sobre nós o seu Espírito.

O Espírito Santo ao inaugurar o Reino de Deus na terra, sua ação hoje é entre os homens e nos homens. Trabalhando nos homens ele os faz nascer de novo, tornando-os propriedades de Deus, visando o dia da redenção (1Co 6.20; Ef 4.30). A morada do Espírito em nós é a condição para nos manter constantemente salvos. A vinda do Espírito Santo tem características singulares (At 2).

a) “veio do céu”
b) “veio do céu um som”
c) “como de um vento veemente e impetuoso”
d) “foram visto línguas repartidas como que de fogo”
e) “notório a todas as nações” 
f) “trouxe despertamento  para a Palavra”  - Pedro, pregou.

“Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe; a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.”

O AGIR DO ESPÍRITO NA VIDA DO CRISTÃO.

O Espírito Santo habita na igreja, não entre as quatro paredes, ele mora no coração do crente, podendo também se retirar dependendo de nossas ações. Ele age como o socorro do cristão, ajudando nos momentos de fraquezas, ensinando, guiando santificando o crente. Porem pode com nossas atitudes entristecê-lo, resisti-lo, desprezá-lo, podemos ainda depreciar seus dons e até extingui-lo (1Ts 5.19). Uma de suas atuações é renovar o crente (Tt 3.5). Portanto não há razão para viver uma vida apagada sem o brilho do Espírito.

O Espírito Santo trás reavivamento espiritual, acendendo a candeia, enchendo vasos, para que a luz não se apague, podendo o cristão resplandecer nesta sociedade ímpia. É interessante a ação do Espírito, ele faz com que o cristão veja a sua própria condição espiritual, faz nos arrepender quando pecamos. É ele quem nos faz entender o quanto inútil somos sem Deus. Então ele nos leva a humilharmos aos pés do Senhor e pedir perdão pelos pecados que agrava a Deus (Jo 1.26,27).

O Espírito Santo reaviva a Palavra no coração do crente, dando-lhe uma visão mais ampla. É com a sua ajuda que a Palavra toma o lugar certo em nossas vidas, sempre que se inicia um avivamento sob o agir do Espírito é levando o povo de volta a Palavra. Pois não havendo obediência a Palavra, não pode haver um genuíno reavivamento (1Sm 15.22). É do Espírito Santo a missão de separar e qualificar o obreiro para a obra (At 13.1-3), ele deverá ter plena liberdade entre os irmãos para agir em particular em suas vidas, como também na direção da igreja (At 6.1-7;11.20-24).

Conclusão

Nesta ultima hora da igreja, quer o Consolador, agir como na igreja primitiva, dirigindo as grandes realizações da igreja na terra, devemos dar a ele lugar. Como já vimos o Espírito Santo é uma pessoa que pode ser:

a) submetido a testes (At 5.9)
b) entristecido (Ef 4.30)
c) pode ser blasfemado (Mt 12.31,32)
d) pode ser resistido (At 7.51)
e) e pode ser insultado (Hb 10.29)

Não se pode desprezá-lo,  é ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), seria impossível a pregação do evangelho para conversão do pecador, sem a operação dele.

Fonte: Pr. Jair Rodrigues